domingo, 27 de fevereiro de 2011

Casa Ziraldo Expõe Fotos Sobre o Carnaval de Caratinga

Comisão de frente

Porta Bandeira e Mestre Sala

Ala "Os Malandrinhos" do Bloco Doidim Paquerê

Doidim Paquerê apresentando o tema "De Volta aos Tempos de Criança"

Aproveitando o clima dos festejos carnavalescos e para resgatar a história de nosso carnaval em forma de fotos, a Casa Ziraldo de Cultura, através da Secretaria de Cultura em parceria com a Associação Estação Cultural de Caratinga realizará durante a próxima semana de 28 de fevereiro a 4 de março, a exposição “E Foi Assim...” com material extraído do livro homônimo de minha autoria lançado em 2005, que decorre de forma detalhada sobre a história do bloco carnavalesco “Doidim Paquerê” e que faz um apanhado geral do carnaval da década de 80, apresentando também um pouco sobre outros blocos tais como o Vamo Nelssa, Cachorro Doido, Por Debaixo Do Pano, Turma do AA, Banda Alô Mamãe e as Escolas de Samba Itaúna, Amorycana, Barro Branco, João Caetano do Nascimento e Em Cima da Hora.

O bloco Doidim Paquerê marcou uma geração e juntamente com o arqui rival Vamo Nelssa reeditou o carnaval de Caratinga naquela época e que estava adormecido há anos voltando a cair em decadência no final da mesma década e que agora, na atual gestão, busca sua retomada através do empenho da Marta Ribeiro, Diretora de Promoções da Prefeitura.

Para que se tenha condições exatas de avaliar o valor desta retomada para a nossa cidade, é necessário ter o entendimento de sua importância.

Não somente pelo ponto de vista cultural, mas também no que tange ao resgate de uma das principais manifestações populares de grande tradição do povo brasileiro. Assim como na pujança turística e econômica que esta iniciativa representa, além da inevitável preocupação que nos remetem as viagens de nossos filhos, parentes, amigos e tantos outros conterrâneos que se submetem a viagens para outras localidades buscando suprir a carência de entretenimento e alegria que os festejos de momo nos proporcionam.

Aplaudo a iniciativa do Prefeito João Bosco de colocar o bloco na rua, na esperança que seja formada uma boa comissão de frente, para que todos os segmentos de nossa comunidade abram alas empunhando a bandeira da paz como alegoria, em busca da “Feliz Cidade” e, ao atingir a apoteose, com harmonia, possamos sentir em nossos corações o pulsar de uma afinada bateria.

Afinal... “Melhor que recordar, é a gente viver novamente”...



Cartunista Edra - Presidente - Fundador do Bloco Carnavalesco "Doidim Paquerê", Tri - Campeão do carnaval caratinguense (1983 / 84 e 85) do qual também foi Mestre Sala e compositor dos quatros sambas de enredo. Publicou em 2004 o livro "E Foi Assim..." falando da meteórica e vitoriosa história de um bloco que marcou uma geração.


Livro e Cd Estarão a Venda




O livro "E Foi Assim..." e o CD com as músicas do bloco Doidim Paquerê estarão a venda durante a exposição na Casa Ziraldo de Cultura
 

Conheça a história da “Banda Alô Mamãe”

A irreverente banda Alô Mamãe


Participaçãotradicional abertura do carnaval caratinguense

Criada com o objetivo de fazer a abertura do carnaval caratinguense, e como homenagem ao então recém eleito Deputado Federal, o cantor e conterrâneo Agnaldo Timóteo, surgiu em 1984 a Banda Alô Mamãe, numa iniciativa e organização do carnavalesco Catitu, que inspirou o nome da banda no primeiro discurso proferido pelo artista na Câmara dos Deputados em Brasília.
Entre os fundadores constam também os nomes do cartunista Edra do bloco Doidim Paquerê, Silvio Henrique e seu irmão Bertoldo Klinger, os dois últimos dos blocos Por Debaixo do Pano e Vamo Nelssa respectivamente, que foram convidados justamente por serem de outras agremiações com o intuito de deixar claro que a Banda Alô Mamãe foi criada para a participação livre de qualquer folião independente de que bloco participasse já que a rivalidade entre eles era ferrenha.
Enquanto músicos da Banda Santa Cecília tocavam sobre a carroceria de um caminhão, homens e mulheres travestidos invadiram as ruas com sorrisos e simpatia contagiantes. Brincadeiras alegres e despretensiosas chamavam o povo de Caratinga a participar, que respondiam com acenos, gargalhadas e muita alegria. No final do desfile os componentes da Banda quadriplicaram-se, num evidente sinal de sucesso daquela iniciativa que hoje é tradicional nas aberturas oficiais do carnaval de Caratinga.
Abaixo a marcha oficial da banda com letra e música de Edra.

Marcha da BANDA ALÔ MAMÃE


Alô Mamãe
Quem é você?
Que faz minha cabeça deste jeito
Que me ensinou o be-a-bá
E que é a Rainha do lar
Quero a sua benção
Chave de ouro para abrir o carnaval
Se o Brasil é o país das maravilhas
Caratinga será sua capital
Sei que a vida é bela
Os “homi” é que querem complicar
Sem demagogia eu prometo
Uma vez eleito Deputado Federal
(Alô Mamãe!!!)

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Momentos: Ziraldo Homenageado no Carnaval de São Paulo / 2003

Ziraldo, viceu no sambódromo de São Paulo uma emoção singular ao ser homenageado no desfile pela Escola de Samba Nenê da Vila Matilde cujo enredo de 2003 foi “É melhor ler... O mundo colorido de um maluco genial.”, numa homenagem ao filho mais ilustre de Caratinga.
Filhos, todos os imãos e amigos famosos do artista como a cantora Wanderléia, o jornalista Sérgio Cabral e o cartunista Paulo Caruso se apresentaram. Os conterrâneos ilustres como Agnaldo Timóteo e a jornalista global Miriam Leitão, foram destaques.
Um grupo expressvo de caratinguenses capitaneado pelo saudoso Colunista Social Tião de Lima, também marcou presença e vibrou, emocionado com aquela festa inesquecível .

Conterrâneos Participaram da Ala "De Caratinga Para o Mundo"


Jornalista Mírian Leitão e o Cartunista Edra...

...Que marcou presença na homenagem em companhia da mãe Elzi Amrim e seu irmão Roberto...

...juntamente com o cartunista Paulo Caruso

Amigos Ilustres Marcaram Presença

Muitos amigos ilustres prestigiaram Ziraldo no desfile. Entre eles: Agnaldo Timóteo, Sérgio Cabral, Wanderleía, Paulo Caruso e Mírian Leitão (foto)

Charge do Edra

Charge do cartunista Edra publicada na época no Diário de Caratinga

Letra do Samba de Enrêdo

Escola de Samba Nenê da Vila Matilde

"É Melhor Ler..."
O Mundo Colorido de Um Maluco Genial


LÁ VEM MINHA VILA
TRAZENDO A MAGIA... DO SABER
SE LER É SONHAR, APRENDER, VIAJAR
NESTA VIAGEM EU SOU MAIS NENÊ (REFRÃO)

AMOR HOJE É DIA DE FESTA
FAÇO UM CONVITE COLORIDO, VEM BRINCAR
NO DESENHO À LEITURA, UNIVERSO DE TERNURA
A SUPERMÃE, O MALUQUINHO E O SACI
VEM DE LÁ LÁ
DE CARATINGA PRO CENÁRIO MUNDIAL
ZIRALDO O MULTIMÍDIA, DÁ SAMBA NA AVENIDA
NESSE CARNAVAL

SUA VOZ NÃO SE CALOU
ESSE “A.I” NÃO É PRA MIM
JEREMIAS NEM LIGOU
A TURMA DO PERERÊ, A LUA HOJE TEM COR
QUE BRILHA NESSA NOITE DE ESPLENDOR (BIS)

O MUNDO COLORIDO DE UM MALUCO GENIAL
QUE AMOU, SE DEU, PARTICIPOU
PINTOU, BORDOU CRESCEU ÔÔÔ
O SEU PASQUIM VIVE ATÉ HOJE É IMORTAL
APLAUSO É GOL, É SHOW DE BOLA, É NACIONAL

Carnavalesco: Augusto de Oliveira
Autores: Paulinho Sampagode, Fabiano Sorriso, Eddy e Pedrinho

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Ziraldo Faz Desenho Para Camisa do Bloco Carioca "Que M* é Essa?!"

Ilustração feita pelo cartunista Ziraldo para as camisas do bloco carioca



No último sábado (5), o bloco carnavalesco carioca "Que M* é Essa?!" se apresentou em um bar de Ipanema (RJ). Sempre com muito bom humor e irreverência, o bloco tem por tradição fazer uma crítica a escândalos político mas, como este ano tudo ainda está muito acanhado, o bloco resolveu adotar o 'politicamente correto' na literatura como tema.

O enredo levou o lema "É proibido proibir" às ruas, em virtude do patrulhamento nas escolas dos livros de Monteiro Lobato sob a acusação de racismo contra os personagens de suas histórias.

Para ilustrar as camisas, o cartunista Ziraldo foi convidado que, com muito bom humor, desenhou Monteiro Lobato abraçado a uma mulata carioca. Junto deles estavam o gato, com o pau que atiraram nele, e o cravo que brigou com a rosa.

Fonte: Terra Brasil

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Caratinguense Radicado em Cuiabá Lança Segundo Livro de Poesias

Joaquim Senra tem material para o lançamento de mais vinte obras

O Poeta caratinguense Joaquim Senra

O livro contendo 121 poesias românticas, intitulado “Mineiro Caratinguense de Dom Lara”, é a segunda obra literária de Joaquim Ferreira Senra. O anterior, de 89 poesias, 17 delas dedicadas à Caratinga, recebeu o nome de Coisas I.

Joaquim Senra tem 77 anos, 32 morando em Cuiabá, no Mato Grosso, para onde se transferiu para tentar a sorte, por indicação de um amigo da época. Os primeiros anos foram dedicados à atividade agrícola, a mesma dos tempos em que vivia juntamente com a família no distrito de Dom Lara. Por dois anos trabalhou na cidade de Dourados, no Mato Grosso do Sul. Após surgir oportunidade de ser contratado numa construtora de asfalto, jamais voltou para a roça, de onde tem saudades até os dias de hoje.

Em conversa com a Reportagem na manhã de ontem, na Casa Ziraldo de Cultura, por indicação do cartunista Edra, Joaquim Senra revelou que tinha a intenção de retornar à terra natal, o que de fato não ocorreu. As lembranças do tempo de infância, dos familiares e da vida simples na zona rural de Caratinga transformou em poesias, publicadas nas duas obras de sua autoria. “Lembro que fui pisquim, pessoa responsável por comentários sobre a madrugada do Sábado de Aleluia, cuja tradição é queimar o Judas em praça pública. Obviamente, que os comentários maldosos chatearam muita gente, mas era brincadeira e todos entenderam”, comentou.
Pai de cinco filhos, nenhum deles se dedicaram à literatura, porém todos incentivam a vocação de Joaquim Senra. “Tenho netos com curso superior, que me apoiam muito. Minha esposa é que mais me dá força”, destaca.

Joaquim é apegado à família. Passa temporadas em Dom Lara, em companhia de dois irmãos, que ainda moram na localidade. O gosto pela escrita surgiu aos 10 anos, quando ainda residia em Minas. A transferência para Mato Grosso e a consequente jornada de trabalho, impediram que o poeta produzisse com frequência. Aos 60 anos, com a família criada e a cinco da aposentadoria, retomou a arte da escrita. Em 2004 lançou sua primeira obra, intitulada “Coisas”. Joaquim destaca a poesia “O transplante”, uma das 17 dedicadas à sua terra natal. Em janeiro deste ano, imprimiu 500 cópias da mais recente obra, “Mineiro Caratinguense de Dom Lara: Coisas II”, dedicada aos sentimentos, sobretudo ao amor. Senra disse que tem rascunhado material suficiente para 20 livros de cordel e ainda cerca de 45 poesias inéditas, dedicadas à Caratinga. “Se encontrar alguém disposto a publicá-las, registro em cartório, em troca de apenas 40 livros para doar para familiares e amigos”.

Sobre a relação com Caratinga, tem dúvidas se procedeu corretamente em busca de melhores condições de vida. Acredita que se optasse por ficar, certamente teria tido o mesmo sucesso, no entanto conclui que a distância da cidade natal fez crescer ainda mais o apego pelos que ficaram e o amor pela região onde nasceu.

Diário de Caratinga - Edição de hoje


Cartunista Edra recebe o autor na Casa Ziraldo de Cultura



terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Exposição: "Este Salão é Dez!"

Charges, Cartuns e Caricaturas dos vencedores dos dez anos do salão Internacional de Humor de Caratinga